segunda-feira, 6 de junho de 2016

Ilusões

Santa ingenuidade, olha-se o PS como se "O Salvador" descesse à terra e perdoasse todos os pecados da humanidade, olha-se apenas o imediato, sem substância, olha-se para nada se ver, aplaude-se a continuidade mas Portugal continua subjugado aos ditames da UE à farsa do Euro e à aleivosia da UEM, o direito de gerirmos os nossos próprios destinos continuam a ser negados, a nossa economia continua sujeita aos interesses de mercados viciados, o desemprego grassa, a precariedade é a mesma, o Euro é para manter, não se discute, assim como não se discute nada do que é essencial em termos Nacionais, soberania e independência transformam-se em palavras sem conteúdo, andam extasiados com o PS, excitados com o Costa, plantam-se sorrisos de conquista e tal como num romance formam-se exércitos de néscios Dons Quixotes que marcham cegamente em defesa do indefensável.
Vivemos num período sui generis, calculado ao pormenor. O PS e os seus ilusionistas de cartola distribuem alguns doces pelos quatro cantos desta Lusitânia deslumbrada mas mantendo-nos vergados, submissos e dependentes.
A ilusão de que agora é que é está a ser plantada docemente nas classes mais pobres, já se diz que, agora sim, a classe media vai renascer e que o "sol vai brilhar para todos", discursos de grande pompa ... pois pois.
A negar todas estas ilusões temos pela frente as tempestades da CGD, o BCP, uma economia decadente, politicas bolorentas, uma União Europeia tirânica com práticas mafiosas, um tratado orçamental ao qual estamos acorrentados e impossível de cumprir, uma dívida inexequível de ser paga e uma moeda (Euro) que apenas serve os desígnios da actual política de germanização europeia.
Isso, gentes da minha terra, continuai, cantando e rindo e ...VERGAI-VOS perante mais uma ilusão.

1 comentário:

  1. O Partido Socialista só terá o apoio total dos cidadãos, quando expulsar os liberais, a terceira via, e o clericalismo, que destrói e infiltra-se no interior do partido.

    O Partido Socialista precisa de se tornar Republicano e construir um socialismo português para o Século XXI.

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