sábado, 9 de julho de 2016

Os desvalidos









São milhares, centenas de milhares de portugueses que vivem na incerteza do amanhã, vivem na obrigação do silêncio, do medo, numa esperança finita e numa luta sem voz, estes são os trabalhadores precários.
Vidas precárias e marginais, condicionadas, vidas sem luz e sem direitos, obediência desregulada e sancionada apenas pelo lucro que proporcionam. Salários baixos, trabalho extra não pago, excesso de carga horária, pressão no cumprimento de objectivos
e uma fortíssima chantagem psicológica, têm como resultado o medo, a ansiedade e um forte sentimento de injustiça, condicionam, ainda a vontade de participação social.
A existência de uma importante e crescente componente de precariedade e instabilidade na estrutura do mercado de trabalho português tem servido para subjugar a vontade popular em patrocinar os movimentos que advogam a necessidade de grandes mudanças no paradigma económico e social, tal como, nós na DS defendemos. Assim, é absolutamente necessária a existência de políticas que renovem a esperança daqueles que que estão agrilhoados num modelo de trabalho onde não existe definição para bem-estar e dignidade.

Só um novo modelo de economia e em políticas verdadeiramente democráticas que passem pela valorização da pessoa, só assim poderão ser criadas as condições para uma nova a onda de esperança. A nacionalização da banca e dos sectores económicos estratégicos é uma obrigação e um dever nacional, colocar a economia ao serviço das necessidades do povo, e a implementação de criteriosos e produtivos investimentos serão imprescindíveis a implantação das políticas de “pleno emprego” que defendemos, acabando definitivamente com o flagelo dos “falsos recibos verdes” e da precariedade laboral.

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