Vidas
precárias e marginais, condicionadas, vidas sem luz e sem direitos,
obediência desregulada e sancionada apenas pelo lucro que
proporcionam. Salários baixos, trabalho extra não pago, excesso de
carga horária, pressão no cumprimento de objectivos
e uma fortíssima
chantagem psicológica, têm como resultado o medo, a ansiedade e um
forte sentimento de injustiça, condicionam, ainda a vontade de
participação social.
A existência de uma
importante e crescente componente de precariedade e instabilidade na
estrutura do mercado de trabalho português tem servido para subjugar
a vontade popular em patrocinar os movimentos que advogam a
necessidade de grandes mudanças no paradigma económico e social,
tal como, nós na DS defendemos. Assim, é absolutamente necessária
a existência de políticas que renovem a esperança daqueles que que
estão agrilhoados num modelo de trabalho onde não existe definição
para bem-estar e dignidade.
Só um novo modelo de
economia e em políticas verdadeiramente democráticas que passem
pela valorização da pessoa, só assim poderão ser criadas as
condições para uma nova a onda de esperança. A nacionalização da
banca e dos sectores económicos estratégicos é uma obrigação e
um dever nacional, colocar a economia ao serviço das necessidades do
povo, e a implementação de criteriosos e produtivos investimentos
serão imprescindíveis a implantação das políticas de “pleno
emprego” que defendemos, acabando definitivamente com o flagelo dos
“falsos recibos verdes” e da precariedade laboral.
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