“Neste momento a Itália está no pior
dos mundos. Não pode exercer uma soberania normal para estabilizar o seu
sistema bancário por causa das regras da UE e da sua interferência, mas também
não há uma união bancária digna desse nome nem uma garantia de depósitos à
escala da UEM para fazer partilhar os prejuízos. “Vamos ter um grande problema
se houver outra recessão”, afirmou o Sr. Codogno.
“A forma como a união bancária está a
funcionar é representativa da prática da UE. Os países têm de obedecer a uma
enorme quantidade de regras e regulamentos mas, quando uma crise bate à porta,
não há solidariedade: nenhum dos benefícios está à vista, disse o Sr. Tilford.
No final, o Sr. Renzi pode ter de
enfrentar uma péssima escolha. Ou manda as autoridades da UE dar uma volta, ou
fica impotente a assistir ao colapso do sistema bancário italiano ao mesmo
tempo que o país resvala para a insolvência do Estado.
A Itália não é a Grécia. Não se pode
submetê-la pelo esmagamento. Além do mais, os círculos mais influentes da
indústria italiana por estes dias já dizem baixinho que, apesar de tudo, uma
saída do euro não seria assim tão mau. De facto, essa poderia ser a única forma de evitar uma
desindustrialização catastrófica do país antes que seja tarde demais.”
http://www.businessinsider.com/r-5-star-overtakes-renzis-pd-as-italys-most-popular-party-poll-2016-5
ResponderEliminar